Nada de novo, mas não convém abusar
O DESCOMPASSO ENTRE A PROMESSA DA FAZENDA E AS EXPECTATIVAS DOS ANALISTAS NÃO SIGNIFICA QUE O GOVERNO TENHA GRANDE LIBERDADE PARA ALTERAR METAS.
Temos mais um capítulo da novela do arcabouço fiscal.
Vale uma breve retrospectiva. Lula e seu time político negociaram no Congresso a PEC da Transição, que expandiu bastante os gastos em 2023, contrariando o padrão usual de se começar o mandato com maior disciplina fiscal, para afrouxar depois. Tudo isso antes mesmo de anunciar Fernando Haddad como ministro da Fazenda.
É possível que essa tenha sido uma tentativa de preservar o futuro ministro do desgaste por defender mais gastos. Haddad, por sua vez, em sua posse, afirmou que não aceitaria “um resultado primário que não seja melhor do que os absurdos R$220 bilhões de déficit previstos no Orçamento para 2023”. Jogo combinado?
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