Habemus oposição. De boa qualidade?

O Brasil precisa de zelo na gestão da economia, para que a alternância de poder não implique ameaça à estabilidade macroeconômica.

A concorrência na política é um ingrediente crucial para o fortalecimento democrático de um país. Permite a saudável alternância de poder, facilita correções de rumos na política econômica e compõe o conjunto de freios e contrapesos de uma democracia.

Além disso, contribui para disciplina no tamanho do Estado, ou nos gastos como proporção do PIB, por conta do interesse da oposição em conter excessos do governo de plantão – é o que concluem Toke Aidt e Dalibor Eterovic ao analisar a experiência de 18 países da América Latina.

Em um país como o Brasil, marcado por gastos elevados – bem como carga tributária e dívida pública – e de baixa qualidade, esse ponto ganha maior apelo.

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