Como enfrentar a desigualdade de gênero no mercado de trabalho
O nascimento dos filhos é um divisor de águas na carreira das mulheres. Mesmo com os avanços das últimas décadas, pesquisas recentes evidenciam que a maternidade acentua a desigualdade salarial entre gêneros.
Em artigo sobre o tema, a economista, pesquisadora e professora Cecília Machado, da FGV, mostra que os rendimentos das mulheres caem pela metade após o parto, algo que não acontece com os homens.
“O que mais surpreende é que até mesmo após cinco ou seis anos, quando as crianças já estão na escola, essa diferença persiste”, afirma a Marcos Lisboa neste episódio de Lado B.
Segundo Machado, esse é um fenômeno global, que independe do grau de desenvolvimento do país e da maturidade do mercado de trabalho – e se deve essencialmente a uma questão cultural.
A diferença salarial existe não porque as mulheres investiram menos nos estudos ou deixaram de exercer profissões tradicionalmente associadas a homens, diz a economista. “Isso caiu por terra.”
O grande desafio para a convergência de salários e igualdade de gênero no mercado de trabalho é mudar as normas sociais, afirma.
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