Houvesse maior confiança no governo, o custo da dívida seria menor, mesmo com os indicadores fiscais tão frágeis
08/10/2025
O atual governo demonstra uma incompreensão quanto à importância da credibilidade na gestão fiscal. Depois de muitos equívocos cometidos, não há sinais de compromisso com a contenção de danos, muito menos com a necessária correção de rumos.
O regime fiscal adotado é inconsistente e “não-estabilizante”. Inconsistente porque criou regras que alimentam o crescimento automático dos gastos e, assim, ameaçam o teto de despesas criado. Não-estabilizante por promover uma trajetória de aumento da dívida pública como proporção do PIB – ela deverá crescer cerca de 12 pp do PIB nesta gestão –, sem expectativa de reversão em um futuro próximo.
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