OPINIÃO: Como consertar o que já começou torto?
A Câmara dos Deputados aprovou urgência para o projeto do novo arcabouço fiscal e deve realizar a votação na quarta-feira.
A estabilidade econômica depende da gestão da política fiscal. Há um canal direto, dos gastos públicos sobre a demanda agregada, e um indireto, por conta da percepção de solvência do governo, ambos impactando a inflação e as expectativas inflacionárias. Excessos fiscais acarretam juros estruturalmente mais altos para conter a inflação, o que, por sua vez, agrava o quadro fiscal. Assim, é necessário um regime fiscal estabilizante, que propicie uma expectativa de trajetória bem-comportada da dívida pública como proporção do PIB ao longo do tempo.
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